No que depender do bom humor dos protagonistas, “Homens de preto 3”,
previsto para estrear em 25 de maio, dez anos após o lançamento do
segundo filme da série, promete cumprir a missão de fazer rir. No Rio
para divulgar o longa, que terá cópias em 3D, Will Smith
e Josh Brolin divertiram os jornalistas que estiveram na coletiva de
imprensa para divulgação do longa, nesta quinta-feira (23), em um hotel
da Zona Sul da cidade.
A nova dupla de agentes – Broslin interpreta a versão jovem de K, vivido
por Tommy Lee Jones, e parceiro de J (Smith) – mostrou estar afinada na
hora de fazer piada desde o início da entrevista, quando brincaram de
ler frases em português, até o fim, quando o mais novo ator da franquia
viu uma foto de Neymar, a pedido de uma repórter, e perguntou: “É o Justin Bieber?”
Além do entrosamento no quesito humor, os atores dizem que o resultado
da parceria nas telas também foi bom. “A química ou você tem ou não. Na
primeira vez que estávamos em cena juntos, imediatamente senti uma coisa
idêntica ao que senti no primeiro MIB. Conseguimos uma dinâmica
idêntica", contou Smith, comparando com a estreia da franquia, em 1997.
Tommy Lee Jones, alvo constante de piadas devido ao humor de seu
personagem – "Que humor?", perguntou Brolin – não sai do elenco. Ele
aparece nas cenas rodadas no presente. Em 1969, no entanto, o agente K é
vivido por Brolin, que mudou até a impostação da voz para interpretar o
amigo, com quem já trabalhou em "Onde os fracos não têm vez" e "No Vale
das Sombras", ambos de 2007.
"Nunca mostrei a voz na frente dele. Na verdade, eu estava assustado
com isso. Um dia me tranquei sozinho e fiquei com o computador ligado,
usei o Garage Band (software musical) e fui treinando a voz. Tomei um
dos maiores porres da minha vida, mas aquela foi a primeira vez que
fiquei confiante com meu desempenho", lembrou.
A década entre as sequências se deve, segundo Will Smith, à preocupação
em não fazer apenas uma continuação. “Dez anos talvez tenha sido um
pouco demais, mas foi o tempo necessário para fazer um filme que se
sustentasse por si só e não apenas como a terceira parte de uma série.
Muitas vezes esquecem disso em uma sequência. O roteiro é profundo e não
depende dos outros dois”, explicou o astro, que também interrompeu um
intervalo na própria carreira - não gravava desde "Sete vidas", lançado
em 2008. “Foi uma escolha minha. Não estava desempregado”, ironizou.
O filmeNo longa, o agente J viaja no tempo para,
ao lado de um jovem K, ajudar a salvar o próprio parceiro, a agência e a
humanidade. A direção segue a cargo de Barry Sonnenfeld, que esteve à
frente dos dois primeiros longas. Quem assina o roteiro é David Koepp
(“Anjos e Demônios”) e a produção executiva é de Steven Spielberg.
Fonte: www.g1.globo.com
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