Mais de 1.500 sírios, em sua maioria mulheres e crianças, buscaram refúgio no Líbano, país fronteiriço com a Síria, só nas últimas 48 horas, para fugir da violência, em particular na região de Homs, centro do país.
"Quase 170 famílias chegaram nos últimos dois dias a El Fakha, na
região de Bekaa, leste do Líbano", afirmou Dana Sleiname, porta-voz do
Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) no
Líbano.
"Além disso, outras 50 famílias se instalaram em Aarsal, na mesma região", completou Sleiname.
"São na maioria mulheres e crianças. Entregamos cobertores, colchões e kits de higiene", completou a porta-voz do Acnur.
Ahmad Mussa, porta-voz do Comitê dos Refugiados Sírios no Líbano,
confirmou a chegada de dezenas de famílias ao Líbano nas últimas 48
horas.
"Dezenas de famílias entraram nas últimas 48 horas no Líbano através de Bekaa estão em El Qaa e Aarsal", declarou Mussa.
"Outras 65 familias chegaram na segunda-feira ao norte do Líbano, procedentes de Homs e Qusseir".
Segundo o Acnur, 7.058 refugiados sírios foram registrados no Líbano
desde o início da rebelião contra o regime de Bashar al Assad.
Ponte bombardeada
A repressão aos protestos antigoverno continuavam nesta terça, em meio a
esforços diplomáticos da comunidade internacional para deter a
violência.
O Exército da Síria
bombardeou uma ponte pela qual transitam os sírios, em particular os
feridos, que fogem para o Líbano, denunciou o Observatório Sírio dos
Direitos Humanos (OSDH).
"As forças do regime bombardearam nesta terça-feira uma ponte perto
Qusseir, na província de Homs (centro), utilizado pelos refugiados
sírios, em particular pelos feridos, que fogem para o Líbano", declarou à
AFP Rami Abdel Rahmane, diretor do OSDH.
A ponte fica muito perto da fronteira libanesa, segundo Rahmane.
O OSDH denunciou ainda um grande ataque das forças sírias contra a cidade de Hirak, na província de Deraa.
"Importantes forças militares, que incluem tanques e veículos de
transporte blindados, lançaram um ataque contra a cidade de Hirak",
afirma um comunicado da ONG.
A nota também destaca um reforço do cerco à localidade de Tibet al-Iman, na província de Hama.
Fonte: www.g1.globo.com
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