Mais de 9 mil pessoas, em sua maioria civis, morreram na Síria
desde o início, há um ano, de uma revolta popular fortemente reprimida
pelo regime do presidente Bashar alAssad, informou uma ONG síria nesta
quinta-feira (15).
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH, com sede na
Grã-Bretanha), perderam a vida 9.113 pessoas, entre elas 6.645 civis,
1.991 militares e membros dos serviços de segurança e 471 rebeldes.
"Apesar dos mortos e da repressão, o povo sírio prossegue com sua
revolução", comentou Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH contactado
pela France Presse.
Os militantes contra o regime sírio comemoravam nesta quinta-feira o
primeiro aniversário da revolta, reprimida por Damasco, que não
reconhece a amplitude do movimento e o atribui a "grupos terroristas".
Segundo a ONU, mais de 30 mil sírios que fugiram da repressão se
refugiaram nos países vizinhos e cerca de 200 mil se deslocaram no
interior do país desde 15 de março de 2011.
Com o passar dos meses, as manifestações pacíficas deram lugar a uma
militarização da revolta. Milhares de militares dissidentes, que formam o
Exército Sírio Livre, pegaram em armas contra o regime.
Fonte www.g1.globo.com
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